Políticos. Os partidos preparam-se em força para usarem e abusarem das redes sociais nas três campanhas deste ano. Os políticos consideram-nas eficazes para fazerem chegar a mensagem a uma plateia de portugueses muitas vezes afastada da política tradicional. O tempo do 'outdoor' já era
www. políticos. pt/2009
Se há uns meses um jornalista disparasse assim, sem mais, a um político "O que está a fazer?" era bem provável que levasse uma resposta torta. Neste momento são os próprios, incluindo o Presidente da República, que se dispõem de bom grado a revelarem o seu quotidiano. Como, por exemplo, o faz Aníbal Cavaco Silva na ferramenta de microblogging Twitter, onde os seus utilizadores podem seguir, a par e passo, a actividade da primeira figura do Estado.
A Web 2.0 foi tomada de "assalto" pelos homens da política portuguesa. E muitos admitem que descobriram este maravilhoso mundo das novas tecnologias após seguirem fascinados a campanha presidencial de Barack Obama, o novo Presidente americano, que usou sobretudo este meio para chegar aos americanos e aos jornalistas.
Todos os partidos se renderam. O PSD de Manuela Ferreira Leite, de site renovado, tem-no já pensado para responder às três eleições de 2009. O deputado Emídio Guerreiro, responsável pela coordenação de toda esta área, acredita mesmo que "2009 vai ser o laboratório para os políticos e os partidos em Portugal" tirarem todo o proveito das redes sociais. Os sociais-democratas já estão presentes no já "tradicional" YouTube (tal como os outros partidos) e no sitePovo Livre e de cartazes de outras lutas. Emídio Guerreiro afirma que, desta feita, as campanhas do PSD passarão muito pelo Twitter e pelo Facebook. "Este meio é muito democrático", diz o deputado laranja, porque "permite aos partidos mais pequenos utilizarem as mesmas ferramentas para chegarem, de forma personalizada, aos eleitores".
Exemplo disso é a presença do Bloco de Esquerda nas redes sociais. O dirigente do BE Jorge Costa sublinha a importância da "interactividade" gerada pelos novos meios de comunicação. "O feedback que recebemos de cada contacto é muito impor- tante para pensarmos a política".
O deputado do CDS, Pedro Mota Soares, distingue também, nas mais--valias da Web 2.0 a possibilidade de comunicar "cara a cara" com uma comunidade de pessoas mais vasta do que a base de cada partido. Além disso, diz, a Internet veio mudar o discurso político. "O ciclo das notícias era de 24 horas e os políticos trabalhavam nessa base. Hoje, o ciclo noticioso é imediato, meia hora chega para a informação se transformar e os políticos têm de estar sintonizados".
A gigante Microsoft já percebeu o filão a explorar na política europeia. Neste mês de Fevereiro reúne decisores políticos em Bruxelas para lhes "vender" um pouco mais do mundo virtual.|
de partilha de imagens Flirck, onde disponibilizam pedaços da história do PSD através de primeiras páginas do seu jornal oficial
A Web 2.0 foi tomada de "assalto" pelos homens da política portuguesa. E muitos admitem que descobriram este maravilhoso mundo das novas tecnologias após seguirem fascinados a campanha presidencial de Barack Obama, o novo Presidente americano, que usou sobretudo este meio para chegar aos americanos e aos jornalistas.
Todos os partidos se renderam. O PSD de Manuela Ferreira Leite, de site renovado, tem-no já pensado para responder às três eleições de 2009. O deputado Emídio Guerreiro, responsável pela coordenação de toda esta área, acredita mesmo que "2009 vai ser o laboratório para os políticos e os partidos em Portugal" tirarem todo o proveito das redes sociais. Os sociais-democratas já estão presentes no já "tradicional" YouTube (tal como os outros partidos) e no sitePovo Livre e de cartazes de outras lutas. Emídio Guerreiro afirma que, desta feita, as campanhas do PSD passarão muito pelo Twitter e pelo Facebook. "Este meio é muito democrático", diz o deputado laranja, porque "permite aos partidos mais pequenos utilizarem as mesmas ferramentas para chegarem, de forma personalizada, aos eleitores".
Exemplo disso é a presença do Bloco de Esquerda nas redes sociais. O dirigente do BE Jorge Costa sublinha a importância da "interactividade" gerada pelos novos meios de comunicação. "O feedback que recebemos de cada contacto é muito impor- tante para pensarmos a política".
O deputado do CDS, Pedro Mota Soares, distingue também, nas mais--valias da Web 2.0 a possibilidade de comunicar "cara a cara" com uma comunidade de pessoas mais vasta do que a base de cada partido. Além disso, diz, a Internet veio mudar o discurso político. "O ciclo das notícias era de 24 horas e os políticos trabalhavam nessa base. Hoje, o ciclo noticioso é imediato, meia hora chega para a informação se transformar e os políticos têm de estar sintonizados".
A gigante Microsoft já percebeu o filão a explorar na política europeia. Neste mês de Fevereiro reúne decisores políticos em Bruxelas para lhes "vender" um pouco mais do mundo virtual.|
de partilha de imagens Flirck, onde disponibilizam pedaços da história do PSD através de primeiras páginas do seu jornal oficial
in DN