No dia 23 de Outubro, a recém eleita estrutura do Bombarral da Juventude Social Democrata (JSD) realizou a festa de reactivação que teve lugar num Bar da vila do Bombarral e que contou com a presença de muitos jovens ligados a esta estrutura, bem como, representantes das várias secções existentes no Distrito de Leiria, com destaque para Pedro Pimpão, Presidente da Distrital de Leiria da JSD.O líder da estrutura Bombarralense é Ricardo Venâncio, o qual nos disse que, “a JSD no Bombarral tem história, teve muita dinâmica e no Distrito de Leiria foi das maiores”. Estando inactiva há alguns anos, o principal motivo deste regresso prendeu-se com o facto da JSD Nacional “estar preocupada em trazer para os ideais sociais democratas a juventude, dado que, a conjuntura política, social e económica não é fácil e em momentos de crise, existe sempre a tendência das pessoas procurarem refúgio nos partidos mais colocados à direita ou à esquerda”. Nesse sentido, “queremos que a JSD cresça, até porque, já é a maior organização nacional, tem representação na Assembleia da República e tem uma grande importância na vida dos Concelhos onde está inserida”, frisou-nos Ricardo Venâncio.
Por outro lado, no Distrito de Leiria existem dezasseis secções, “e destas, três estavam inactivas, nomeadamente, Castanheira de Pêra, Bombarral e Óbidos. Há algum tempo a esta parte, aquando da campanha eleitoral para as eleições autárquicas, o Presidente da JSD Distrital desafiou-nos para reactivar a estrutura do Bombarral, até porque, somos um Concelho que possui muitos militantes do PSD e não se entendia como é que a JSD não estava em funcionamento”.
Em todo o caso, “no Bombarral existe alguma dificuldade em convencer os jovens a se integrarem na vida política”, e como tal, “foi difícil encontrar um grupo, mas pouco a pouco conseguimos os nossos objectivos e cá estamos prontos para dar o nosso melhor ao Concelho, ao Distrito e quem sabe ao país”, salientou-nos Ricardo Venâncio.
O responsável pela JSD do Bombarral deixou bem claro que, “o PSD e a JSD seguem a mesma ideologia, mas em termos funcionais são autónomos, ou seja, o PSD do Bombarral pode contar com todo o nosso apoio, até porque, um dos nossos compromissos é mesmo esse, mas apenas naquilo que a JSD se identificar”, acrescentando que, “em certos assuntos a juventude tem mais sensibilidade para analisar os problemas, o que origina que por vezes as nossas posições não sejam de acordo com o PSD. Temos uma posição própria e se ela estiver contra à ideia do partido não teremos qualquer problema em transmiti-lo, embora essas divergências não sejam comuns, até porque, o nosso líder Pedro Passos Coelho é um jovem e também estamos bem representados na Assembleia da República”, disse-nos Ricardo Venâncio.
No que toca ao programa definido pela JSD do Bombarral, a principal meta passa por “dinamizar e consolidar a nossa secção”, no entanto, “queremos criar um elo de ligação entre os jovens e a Autarquia porque, qualquer jovem perante algum problema não tem força, mas tendo como apoio uma máquina que é uma estrutura partidária torna-se muito mais fácil fazer chegar uma proposta à Assembleia Municipal, bem como, realizar uma iniciativa porque contamos com a ajuda da Distrital ou da Nacional”. É ainda pretendido criar um Blog, no intuito de “nos darmos a conhecer, uma vez que, não é nossa intenção procurar seja quem for, mas sim, esperar que os jovens nos contactem, o que já está a acontecer”. Também já existe um acordo com o Agrupamento de Escolas Fernão do Pó para que, a JSD do Bombarral organize um Workshop de Política que será ministrado por dois elementos da JSD Nacional, o qual, “não será apenas vocacionado para a estrutura, mas sim para todos aqueles que queiram colocar questões e aprender algo mais sobre esta matéria”, salientou-nos Ricardo Venâncio.
Como é sabido, a juventude tem vindo a afastar-se da terra que os viu nascer, o que é sempre preocupante. Será que a JSD poderá ajudar neste sentido?. “Esse é um problema que passa pela política autárquica e só quem gere a Câmara é que poderá tentar minimizar. O máximo que poderemos fazer é alertar para a situação, mas não temos poderes para resolver seja o que for”, finalizou Ricardo Venâncio.
