Comparativamente com a presidente da autarquia leiriense, José António Silva recolhe mais 3,6 por cento (%) da preferência os votos do que a autarca, atingindo os 51,2%, superiorizando-se, igualmente, aos dois socialistas apresentados na sondagem, que contemplou 500 entrevistas - 243 homens e 257 mulheres -, a munícipes com mais de 18 anos residentes em várias freguesias de Leiria.
Realizado pela Eurequipa - Opinião, Marketing e Consultadoria, entre os dias 5 e 9 de Janeiro, o estudo, que contempla uma margem de erro de 4,4%, aponta ainda que o social-democrata obteria mais 8,6% da preferência dos votantes do os resultados alcançados pelo PSD em 2005, ano em que os sociais-democratas perderam a maioria absoluta, obrigando a uma coligação com a vereadora eleita pelo CDS-PP, Isabel Gonçalves.
"Mais competente" que autarca
A sondagem do PSD de Leiria avaliou ainda o posicionamento de potenciais candidatos à câmara - dois do PSD, José António Silva e Isabel Damasceno, e dois do PS -, com base em vários factores de competitividade, como a competência para resolver problemas do município. Nesta vertente, 20,5 dos 39 por cento que revelaram conhecer José António Silva consideram que o social-democrata é muitíssimo ou muito competente para resolver os problemas da população leiriense. Têm a mesma opinião sobre Isabel Damasceno 15,6 dos 92,5 por cento que apontaram conhecer a autarca, que está em exercício há três mandatos.
A par do conhecimento, a presidente de câmara leva vantagem na simpatia/afinidade com os eleitores, colhendo uma percentagem de 26,8, contra os 7,2% de José António Silva. No entanto, quando questionados - a população que conhece cada um deles - sobre a competência para resolver os problemas do concelho de Leiria, o social-democrata ultrapassa Isabel Damasceno, colhendo 7,1% contra 2,9% da autarca dos que atribuem muitíssima capacidade para solucionar os problemas do concelho. O mesmo se verifica na 'escala' de 'Muito', com uma percentagem, respectivamente, de 13,4 e 12,7.
Ainda sobre a competência de cada um para resolver os problemas de Leiria, 20,6% atribuem pouca capacidade à actual presidente, e 8,1% a José António Silva. Os que afirmaram não saber situam-se entre os 37,1 e os 11,4%, atribuídos, respectivamente, ao social-democrata e à presidente da autarquia. Tomando esta análise por média, numa escala de um (nada competente) a cinco (muitíssimo competente), José António Silva sai vencedor, com 3.12, contra os 2.80 da autarca.
Na mesma avaliação, a presidente de câmara sai vencedora apenas na faixa etária dos com idade superior a 65 anos, obtendo uma média de 2.88, mais 05 do que o 'cabeça de lista' escolhido pela Concelhia. Segundo a Concelhia leiriense, sobre aqueles que votaram PS há quatro anos, e que revelam conhecer José António Silva, atribuem-lhe um valor médio de competência (3.55) mais elevado do que aos restantes potenciais candidatos apresentados na sondagem.
Avaliação negativa para 37%
O mesmo estudo de opinião faz uma avaliação sobre o desempenho da presidente da câmara de Leiria, questionando os inquiridos sobre se a autarca tem estado a resolver os problemas da população, ao que 37,3% responderam mal ou muito mal. Na mesma questão, 35% atribuem-lhe um razoavelmente e 17% considera que Isabel Damasceno tem resolvido os problemas dos munícipes bem ou muito bem. O valor médio da avaliação da actuação da autarca é de 2.67, numa escala entre um (muito mal) e cinco (muito bem).
Isabel Damasceno não quis comentar a acção do PSD local, avançado apenas: "Acho estranho, na medida em que a Comissão Política - em plenário de militantes - recusou a possibilidade, por mim avançada, de realizar uma sondagem" (ler caixa).
Maioria de militantes aprovou candidato
José António Silva anunciou a sua candidatura à câmara de Leiria no plenário da Concelhia a que preside, a 17 de Outubro, após decisão de uma grande maioria dos militantes presentes (cerca de 200). Isabel Damasceno manifestou, na altura, posição contrária, considerando ser ainda cedo para se avançar com um nome, defendendo, simultaneamente, a realização de uma sondagem com vários nomes. Apesar da autarca não apoiar José António Silva, o que manifestou publicamente por ocasião da presença em Leiria, no final de 2008, da líder do partido, Manuela Ferreira Leite, o social-democrata deu inicio a uma pré-campanha, através da distribuição de um folheto na cidade do Lis, em Novembro último, onde apontou prioridades e objectivos da sua candidatura.
"Desmontar aparente estratégia de desacreditação"
Retirar quaisquer dúvidas sobre o candidato escolhido para 'encabeçar' a lista a apresentar na Autárquicas foi o que motivou a Comissão Política Concelhia (CPC) de Leiria do PSD a avançar com uma sondagem, motivada ainda pelas recentes notícias de que a actual presidente de câmara estaria a ser pressionada pela Direcção Nacional do PSD para se recandidatar.
"Sentimos que seria oportuno desmontar uma aparente estratégia de desacreditação da acção política da Concelhia, e que seria útil demonstrar que os resultados publicados em alguns órgãos de comunicação social, nos quais não acreditávamos, não correspondem à realidade. Irá vissicitar dúvidas que possam ter surgido a quem leu essas notícias", justificou ao nosso jornal Francisco Marques, elemento da Direcção da CPC. O seu presidente, José António Silva, optou por não pronunciar-se nesta matéria, pelo que foi o mesmo social-democrata, Francisco Marques, que reagiu aos resultados da sondagem. "Vieram confirmar que estamos no caminho certo, e que a indicação da concelhia é acertada".
Questionado pelo Diário de Leiria sobre o facto da Direcção nacional do PSD ainda não ter dado 'luz verde' a José António Silva para avançar com uma candidatura, o mesmo responsável responde que "a Direcção do PSD, ou melhor a Comissão Politica Nacional, não tem que aprovar o candidato. Isso compete à Comissão Politica Distrital, que já o fez. À Comissão Política Nacional compete homolgar a designação do candidato, aprovado previamente pela Comissão Politica Distrital, sob proposta da Comissão Politica Concelhia", frisou Francisco Marques.
Assim aconteceu no passado dia 11 de Novembro, data em que aquela distrital apresentou à estrutura nacional do partido quatro 'cabeças de lista', entre eles, e além de José António Silva, Narciso Mota (actual presidente da câmara de Pombal), Rui Rocha (Ansião) e o candidato independente António Santos (Marinha Grande). Aliás, estes três últimos já foram aprovados pela Comissão Polícia Nacional, como esclareceu ao nosso jornal Fernando Marques, presidente da Distrital. Sobre Leiria, afirmou desconhecer as razões do 'impasse'. "Não sei o que se passa. Leiria é uma capital de distrito e está, naturalmente, em análise", disse ao nosso jornal.
O mesmo responsável afirma desconhecer qualquer 'movimentação' nacional em torno de Isabel Damasceno, assim como não tinha conhecimento da sondagem realizada pela Concelhia de Leiria.
"As sondagens são uma meio auxiliar de decisão", disse, apenas, sobre aquela matéria.
Ao Diário de Leiria, Isabel Damasceno respondeu “não” quando questionada se estaria a ser pressionada pela Direcção Nacional do PSD, no sentido de se recandidatar à presidência da Câmara de Leiria, e se equaciona, ou há, qualquer alteração à já adiantada, em ocasiões anteriores, de que não será candidata à Câmara de Leiria.
Realizado pela Eurequipa - Opinião, Marketing e Consultadoria, entre os dias 5 e 9 de Janeiro, o estudo, que contempla uma margem de erro de 4,4%, aponta ainda que o social-democrata obteria mais 8,6% da preferência dos votantes do os resultados alcançados pelo PSD em 2005, ano em que os sociais-democratas perderam a maioria absoluta, obrigando a uma coligação com a vereadora eleita pelo CDS-PP, Isabel Gonçalves.
"Mais competente" que autarca
A sondagem do PSD de Leiria avaliou ainda o posicionamento de potenciais candidatos à câmara - dois do PSD, José António Silva e Isabel Damasceno, e dois do PS -, com base em vários factores de competitividade, como a competência para resolver problemas do município. Nesta vertente, 20,5 dos 39 por cento que revelaram conhecer José António Silva consideram que o social-democrata é muitíssimo ou muito competente para resolver os problemas da população leiriense. Têm a mesma opinião sobre Isabel Damasceno 15,6 dos 92,5 por cento que apontaram conhecer a autarca, que está em exercício há três mandatos.
A par do conhecimento, a presidente de câmara leva vantagem na simpatia/afinidade com os eleitores, colhendo uma percentagem de 26,8, contra os 7,2% de José António Silva. No entanto, quando questionados - a população que conhece cada um deles - sobre a competência para resolver os problemas do concelho de Leiria, o social-democrata ultrapassa Isabel Damasceno, colhendo 7,1% contra 2,9% da autarca dos que atribuem muitíssima capacidade para solucionar os problemas do concelho. O mesmo se verifica na 'escala' de 'Muito', com uma percentagem, respectivamente, de 13,4 e 12,7.
Ainda sobre a competência de cada um para resolver os problemas de Leiria, 20,6% atribuem pouca capacidade à actual presidente, e 8,1% a José António Silva. Os que afirmaram não saber situam-se entre os 37,1 e os 11,4%, atribuídos, respectivamente, ao social-democrata e à presidente da autarquia. Tomando esta análise por média, numa escala de um (nada competente) a cinco (muitíssimo competente), José António Silva sai vencedor, com 3.12, contra os 2.80 da autarca.
Na mesma avaliação, a presidente de câmara sai vencedora apenas na faixa etária dos com idade superior a 65 anos, obtendo uma média de 2.88, mais 05 do que o 'cabeça de lista' escolhido pela Concelhia. Segundo a Concelhia leiriense, sobre aqueles que votaram PS há quatro anos, e que revelam conhecer José António Silva, atribuem-lhe um valor médio de competência (3.55) mais elevado do que aos restantes potenciais candidatos apresentados na sondagem.
Avaliação negativa para 37%
O mesmo estudo de opinião faz uma avaliação sobre o desempenho da presidente da câmara de Leiria, questionando os inquiridos sobre se a autarca tem estado a resolver os problemas da população, ao que 37,3% responderam mal ou muito mal. Na mesma questão, 35% atribuem-lhe um razoavelmente e 17% considera que Isabel Damasceno tem resolvido os problemas dos munícipes bem ou muito bem. O valor médio da avaliação da actuação da autarca é de 2.67, numa escala entre um (muito mal) e cinco (muito bem).
Isabel Damasceno não quis comentar a acção do PSD local, avançado apenas: "Acho estranho, na medida em que a Comissão Política - em plenário de militantes - recusou a possibilidade, por mim avançada, de realizar uma sondagem" (ler caixa).
Maioria de militantes aprovou candidato
José António Silva anunciou a sua candidatura à câmara de Leiria no plenário da Concelhia a que preside, a 17 de Outubro, após decisão de uma grande maioria dos militantes presentes (cerca de 200). Isabel Damasceno manifestou, na altura, posição contrária, considerando ser ainda cedo para se avançar com um nome, defendendo, simultaneamente, a realização de uma sondagem com vários nomes. Apesar da autarca não apoiar José António Silva, o que manifestou publicamente por ocasião da presença em Leiria, no final de 2008, da líder do partido, Manuela Ferreira Leite, o social-democrata deu inicio a uma pré-campanha, através da distribuição de um folheto na cidade do Lis, em Novembro último, onde apontou prioridades e objectivos da sua candidatura.
"Desmontar aparente estratégia de desacreditação"
Retirar quaisquer dúvidas sobre o candidato escolhido para 'encabeçar' a lista a apresentar na Autárquicas foi o que motivou a Comissão Política Concelhia (CPC) de Leiria do PSD a avançar com uma sondagem, motivada ainda pelas recentes notícias de que a actual presidente de câmara estaria a ser pressionada pela Direcção Nacional do PSD para se recandidatar.
"Sentimos que seria oportuno desmontar uma aparente estratégia de desacreditação da acção política da Concelhia, e que seria útil demonstrar que os resultados publicados em alguns órgãos de comunicação social, nos quais não acreditávamos, não correspondem à realidade. Irá vissicitar dúvidas que possam ter surgido a quem leu essas notícias", justificou ao nosso jornal Francisco Marques, elemento da Direcção da CPC. O seu presidente, José António Silva, optou por não pronunciar-se nesta matéria, pelo que foi o mesmo social-democrata, Francisco Marques, que reagiu aos resultados da sondagem. "Vieram confirmar que estamos no caminho certo, e que a indicação da concelhia é acertada".
Questionado pelo Diário de Leiria sobre o facto da Direcção nacional do PSD ainda não ter dado 'luz verde' a José António Silva para avançar com uma candidatura, o mesmo responsável responde que "a Direcção do PSD, ou melhor a Comissão Politica Nacional, não tem que aprovar o candidato. Isso compete à Comissão Politica Distrital, que já o fez. À Comissão Política Nacional compete homolgar a designação do candidato, aprovado previamente pela Comissão Politica Distrital, sob proposta da Comissão Politica Concelhia", frisou Francisco Marques.
Assim aconteceu no passado dia 11 de Novembro, data em que aquela distrital apresentou à estrutura nacional do partido quatro 'cabeças de lista', entre eles, e além de José António Silva, Narciso Mota (actual presidente da câmara de Pombal), Rui Rocha (Ansião) e o candidato independente António Santos (Marinha Grande). Aliás, estes três últimos já foram aprovados pela Comissão Polícia Nacional, como esclareceu ao nosso jornal Fernando Marques, presidente da Distrital. Sobre Leiria, afirmou desconhecer as razões do 'impasse'. "Não sei o que se passa. Leiria é uma capital de distrito e está, naturalmente, em análise", disse ao nosso jornal.
O mesmo responsável afirma desconhecer qualquer 'movimentação' nacional em torno de Isabel Damasceno, assim como não tinha conhecimento da sondagem realizada pela Concelhia de Leiria.
"As sondagens são uma meio auxiliar de decisão", disse, apenas, sobre aquela matéria.
Ao Diário de Leiria, Isabel Damasceno respondeu “não” quando questionada se estaria a ser pressionada pela Direcção Nacional do PSD, no sentido de se recandidatar à presidência da Câmara de Leiria, e se equaciona, ou há, qualquer alteração à já adiantada, em ocasiões anteriores, de que não será candidata à Câmara de Leiria.
Nuno Henriques, in Diário de Leiria